Maior mostra já realizada para celebrar a vida e obra de um dos grandes nomes da música nacional, a exposição CAZUZA EXAGERADO inaugura sua temporada em São Paulo no dia 22 de dezembro de 2025, ocupando cerca de 1800 metros quadrados, uma área ainda maior que a versão carioca, especialmente concebida para o Shopping Eldorado, em Pinheiros.
Depois de uma temporada de grande sucesso no Rio de Janeiro — onde foi vista por mais de 60 mil pessoas e emocionou visitantes ilustres, como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marieta Severo, Roberto Frejat, Bebel Gilberto, Rogério Flausino, Wilson Sideral e Sandra de Sá — a exposição finalmente chega à capital paulista, atendendo aos inúmeros pedidos do público.
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Apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco, com realização da Sorria!, coprodução da Hit Makers, empresa do Grupo 4ZERO4, Caselúdico e Viva Cazuza, a mostra celebra os 40 anos do álbum EXAGERADO, lançado em 1985, e propõe uma imersão sensorial, histórica e emocional na trajetória do artista. A mostra chega a São Paulo com metragem ampliada, num espaço maior do que o ocupado no Rio de Janeiro, e com a presença do palco Cantos e Contos, que será dedicado à música, poesia ao vivo e conversas especiais.
Ingressos estarão disponíveis em pré-venda nos dias 3 e 4 de dezembro para clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, next e Digio, que terão 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF. Em 8 de dezembro, haverá a pré-venda Fever. As vendas gerais têm início em 9 de dezembro, sempre em cazuzaexposicao.com.br. Mais informações em SERVIÇO abaixo.
Grande parte dos mais de 700 itens expostos veio do acervo pessoal preservado durante décadas por Lucinha Araújo, mãe do artista e presidente da Sociedade Viva Cazuza, incluindo roupas, documentos, manuscritos de letras e poemas, desenhos, registros em áudio e vídeo e objetos pessoais do filho, a exposição também recria ambientes importantes da trajetória de Cazuza, como a Pizzaria Guanabara, o palco e o camarim do último show no Canecão, o palco do Chacrinha e a Galeria Alaska.
Em São Paulo, a mostra ganha registros da relação de Cazuza com a cidade, como o primeiro show da turnê Ideologia, realizado no Aeroanta em 1988; a apresentação do Barão Vermelho no Radar Tantã, quando os músicos da banda foram presos e virou matéria de capa de jornal que Cazuza pediu para a mãe emoldurar; além de memórias do período em que o artista viveu parte de seu tratamento na metrópole.
A curadoria é assinada por Ramon Nunes Mello, responsável pelos livros Meu Lance é Poesia e Protegi Teu Nome por Amor. A mostra reúne onze salas imersivas com tecnologia de ponta, hologramas, inteligência artificial e experiências interativas, além dos documentos raros preservados pela família. A exposição propõe uma imersão sensorial e emocional por meio de ambientes temáticos que revisitam todas as fases da trajetória de Cazuza — da infância ao auge da fama, passando pelos anos à frente do Barão Vermelho, a carreira solo e sua atuação como cronista da geração 80.
“Cazuza nos inspira a enxergar a vida com mais coragem, irreverência e arte”, afirma Fernando Ligório, CEO do Grupo 4ZERO4. “Depois de tantos pedidos para levar a exposição a São Paulo, é muito especial atender esse desejo do público. Estamos chegando com uma versão ampliada e com a mesma qualidade que emocionou tantas pessoas no Rio.”
“Em Cazuza Exagerado sonhamos um caminho onde todos fossem tocados por sua poesia e sentissem a emoção e intensidade de sua obra. Cazuza viveu cheio de amigos e de sonhos. É uma honra contar a vida do nosso Cajú”, atesta Marcelo Jacow, da Caselúdico, responsável pela criação de várias exposições como Castelo Rá Tim Bum, Mickey 90 anos, Batman 80 anos e Silvio Santos vem Aí, entre outras.
As onze salas da mostra foram concebidas para criar uma narrativa visual e sonora da vida de Cazuza. A exposição percorre diferentes momentos da vida e da carreira do artista, respeitando o desenho originalmente apresentado no Rio de Janeiro e ampliando detalhes expositivos na versão paulistana.
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Na Sala 1 — Agenor Caju, o visitante tem contato com o ambiente familiar, os primeiros anos escolares e os encontros iniciais com o teatro e o circo — experiências que moldaram a personalidade inquieta do artista desde cedo. Roupas e brinquedos do bebê, documentos, fotos feitas por Cazuza e desenhos, réplicas do diário e da caderneta escolar do garoto, que podem ser manuseadas pelo público, entre muitos outros itens, compõem a sala.
A Sala 2 — Maior Abandonado mergulha nos anos iniciais da trajetória musical, destacando sua atuação como vocalista do Barão Vermelho. Registros de shows, imagens de bastidores e materiais originais dos três álbuns gravados com a banda ajudam a compor o retrato de um período de efervescência criativa e descobertas.
A fase solo da carreira é abordada na Sala 3 — Eu Sou Manchete Popular / Álbuns Solo, por meio de uma cenografia interativa que exibe críticas, matérias e imagens raras preservadas ao longo das décadas. A ambientação sonora e visual dá corpo à transformação de Cazuza, permitindo ao visitante ver itens pessoais como o mural de seu quarto, seus óculos, a escrivaninha e a máquina de escrever de onde saíram suas canções, manuscritos de letras, roupas e objetos pessoais.
A Sala 4 — Viva o Chacrinha, Viva o Palhaço recria o clima irreverente de suas participações no programa do Velho Guerreiro, com luzes e elementos cênicos, incluindo projeções que aproximam o artista e o apresentador do público em uma interação inesperada.
A Sala 5 — Cazuza por Toda Parte amplia essa dimensão midiática em um ambiente audiovisual que sincroniza trilhas e imagens animadas por inteligência artificial em painéis e monitores. O efeito é o de um fluxo contínuo de memórias, como se o visitante transitasse pelas múltiplas camadas da presença cultural de Cazuza ao longo do tempo, por meio dos principais registros fotográficos de sua trajetória.
Os últimos anos de vida também são abordados com sensibilidade. A Sala 6 — Caravana do Delírio recria a famosa veraneio preta com a qual Cazuza cruzava o Rio de Janeiro ao lado dos amigos, no período em que já estava doente. Projeções ao volante e fotos de encontros com amigos e família criam uma atmosfera intimista e comovente. Um álbum de fotos pode ser manuseado e também são exibidos os troféus e mais uma máquina de escrever que o acompanhou até o fim.
As Salas 7/8 — Camarim e o Canecão / O Tempo Não Para reconstroem o camarim e o palco do último show no Canecão e propõem uma imersão no repertório do disco ao vivo que marcou sua maturidade artística. A cenografia evoca a força das apresentações finais, revelando um artista consciente do tempo e de sua urgência. Seu icônico terno branco, um disco de ouro, fotos com grandes artistas da MPB, a polêmica bandeira do Brasil e o emocionante holograma do artista cantando no palco do Canecão também são conferidos nessas salas.
Na Sala 9 – Poesia, o poema Cineac Trianon é declamado por artistas que interpretaram Cazuza no cinema e no teatro: “Morro de medo de solidão/ a que certos intelectuais precisam se entregar/ para produzir alguma coisa mais ou menos profunda/ Ficar um dia sozinho me leva à loucura/ convívio social também/ Ao mesmo tempo eu temo a loucura e/ vou vivendo assim/ feito uma bola entre duas raquetes de/ frescobol”.
No trecho final do percurso, a Sala 10 — Na Mídia, na Novidade Média, traz vitrines de filmes em que teve participações e fachadas icônicas da vida cultural que eram frequentadas por Cazuza — como a Galeria Alaska e a Pizzaria Guanabara. Esses espaços são recriados com projeções de vídeos, novelas e clipes, contextualizando sua presença marcante na cultura pop nacional.
Fechando a experiência, a última sala da exposição, a Sala 11 — Eu Ando Muito Bem Acompanhado simula o salão da Pizzaria Guanabara, onde o público escolhe personagens reais da vida de Cazuza para “conversar” por meio de depoimentos em vídeo — como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frejat, Bebel Gilberto, Fernanda Montenegro, Pedro Bial e Sandra de Sá.
“Cada sala foi pensada para provocar emoção, como se o público caminhasse pelos bastidores da vida e da obra de Cazuza”, resume o curador Ramon Nunes Mello.
A exposição também contará com uma loja oficial com produtos inspirados na obra e na imagem do artista, incluindo vinis, camisetas, azulejos decorativos, pins e outros itens exclusivos.
Para mais informações acesse https://www.instagram.com/cazuzaexposicao/
SERVIÇO — CAZUZA EXAGERADO – SÃO PAULO
Onde: Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05402-600
Quando: a partir de 22 de dezembro de 2025
Classificação Etária: menores de 14 anos devem estar acompanhados por um responsável
Horário
Segunda a sábado: 10h às 21h15 (última sessão), fechamento às 22h
Domingo: 14h às 19h15 (última sessão), fechamento às 20h
Horário especial de fim de ano
22/12 e 23/12 — 10h às 22h15 (última sessão), fechamento às 23h
24/12 — 10h às 16h15 (última sessão), fechamento às 17h
31/12 — 10h às 15h15 (última sessão), fechamento às 16h
Dias 25/12 e 01/01 — fechado
Calendário de vendas:
03/12 — início da pré-venda Bradesco
04/12 — último dia da pré-venda Bradesco
08/12 — início da pré-venda Fever
09/12 — início das vendas gerais
Ingressos: a partir de R$ 40,00
Vendas: cazuzaexposicao.com.br
Observações:
Clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, next e Digio têm 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF.