Explosão em fábrica de explosivos no Paraná deixa mortos e desaparecidos

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De acordo com as autoridades, ocorreu uma explosão no local às 5h50 Foto: Reprodução/TV Globo

Uma explosão em uma fábrica de explosivos da Enaex Brasil em Quatro Barras (PR) — cidade localizada na região metropolitana de Curitiba (PR) — deixou mortos nesta terça-feira, 12. De acordo com o Corpo de Bombeiros, agentes foram acionados para o local do acidente às 6h16 e sete pessoas estão desaparecidas.

Conforme a corporação, a explosão ficou concentrada em uma edificação de 25 metros quadrados onde estavam oito pessoas, mas foi ouvida em empresas vizinhas. As causas do ocorrido são desconhecidas e serão investigadas pelas autoridades. A área da fábrica da Enaex Brasil foi isolada pelo Esquadrão Antibombas da Polícia Militar.

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A explosão aconteceu em um depósito de material explosivo. A empresa fabrica e fornece produtos explosivos para a indústria de mineração a céu aberto e subterrânea, além de empresas de demolições e construção civil.

A empresa funciona em turnos por 24 horas, por isso havia funcionários trabalhando. A Enaex produz material explosivo para desmonte de rochas.

A explosão deixou focos de incêndio e três batalhões do Corpo de Bombeiros do Paraná foram mobilizados. A ocorrência foi registrada pela corporação como “detonação acidental”. O número de mortos não foi informado.

O governador Ratinho Junior disse em rede social que o Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost) coordena as buscas. “Determinei que o secretário de Segurança Pública, Hudson Leoncio Teixeira, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Hiller, acompanhem o caso presencialmente.”

A força da explosão abalou casas e imóveis comerciais na vizinhança. O bloco de fumaça saindo do local era avistado à distância. A empresa fica na margem da BR-116, mas o tráfego não chegou a ser interditado. Em 2004, uma explosão na unidade deixou saldo de 4 mortos.

A IstoÉ tenta contato com a Enaex Brasil, mas não recebeu resposta até o momento de publicação desta notícia. O texto será atualizado caso retorno seja obtido. O espaço segue aberto para manifestação.

*Com informações do Estadão