A posição que mais deu problema no elenco de 2017 do Palmeiras teve reforço em vários âmbitos para esta temporada. Se o time penou com atuações inseguras de jogadores escalados na lateral esquerda e precisou repor as saídas de dois aletas do setor, trouxe dois reforços e um treinador que exerceu a função na época em que estava dentro dos gramados.

Roger Machado atuou durante 14 anos por clubes como Grêmio, Vissel Kobe, do Japão, e Fluminense. A maior parte da carreira foi na lateral, experiência que agora tenta transmitir para elenco. “É muito bom ter um técnico que foi lateral, porque ele vai saber te ajudar, extrair o melhor de cada. É uma vantagem ter um treinador que atuou na nossa posição”, disse Victor Luís.

O jogador voltou de empréstimo ao Botafogo para ser utilizado pela equipe. A diretoria também investiu R$ 6 milhões em Diogo Barbosa, ex-Cruzeiro, para tentar resolver um setor problemático. Em 2017, Egídio teve atuações inseguras e saiu após não ter o contrato renovado. Aposentado do futebol no fim do ano passado, Zé Roberto também não conseguiu ser regular.

Apesar de a função de lateral-esquerdo contar no elenco com Juninho e Michel Bastos, que já atuaram pelo setor, causava preocupação. A diretoria focou esforços no mercado em solucionar esse ponto fraco. O treinador também tem se empenhado nessa tarefa nesta fase de preparação para os campeonatos.

Quando era jogador, Roger por pouco não se tornou lateral do Palmeiras. Em 1995, quando Roberto Carlos foi vendido para a Inter de Milão, a diretoria da época procurou o então atleta do Grêmio. A negociação não vingou, mas na apresentação oficial como treinador, no fim do ano passado, Roger ganhou uma camisa com a número 6, em referência à posição em que mais jogou na carreira.