Taylor Swift lança nesta sexta-feira “The Tortured Poets Department”, seu décimo primeiro álbum de estúdio, com o qual promete voltar a chacoalhar a cena pop.

O lançamento foi anunciado em fevereiro, durante a cerimônia dos Grammy, nos quais Swift conquistou o prêmio Álbum do Ano pela quarta vez.

Com este novo álbum, a cantora de 34 anos, que começou a carreira no country, aposta em conquistar o quinto prêmio na categoria.

Desde que revelou que o álbum sairia em 19 de abril, sua legião de fãs trabalha sem parar tentando adivinhar o conteúdo das canções, os artistas convidados e outras pistas.

A teoria dominante é que “The Tortured Poets Department” (Departamento dos Poetas Torturados, em tradução literal) se concentra em seu ex, o ator britânico Joe Alwyn, com quem ela se relacionou entre 2016 e o ano passado.

Alwyn (“A Favorita”) e seu colega Paul Mescal (“Normal People”) revelaram em 2022 que tinham um grupo de conversas denominado “The Tortured Man Club” (O Clube do Homem Torturado), no qual também estava Andrew Scott (“Fleabag,” “Ripley”).

Os ‘swifties’, como são conhecidos seus fãs, acreditam que o título do novo álbum faça alusão a este círculo.

“Vale tudo no amor e na poesia…”, disse a primeira publicação que Swift fez no Instagram, promovendo o álbum.

Entre os títulos das canções que já foram revelados estão “Down Bad”, “So Long, London”, “I Can Fix Him (No Really I Can)” e “The Smallest Man Who Ever Lived”.

Post Malone e Florence + The Machine já estão confirmados entre as participações.

– Letras sobre os ex –

Swift já usou a receita de sucesso de compor canções inspiradas nos ex-namorados, incluindo John Mayer e Jake Gyllenhaal.

Seu companheiro atual, o jogador de futebol americano Travis Kelce, elogiou o novo álbum.

“Ouvi uma parte, sim, e é incrível”, disse Kelce à imprensa em fevereiro.

“Mal posso esperar pelo lançamento e que ela chacoalhe o mundo”, acrescentou.

Não é que Swift já não tenha sacudido a indústria pop no último ano.

Segundo várias estimativas, sua turnê mundial, “The Eras Tour” está prestes a se tornar a série de shows de maior bilheteria da história da música, com um faturamento de mais de um bilhão de dólares (R$ 5,25 bilhões, na cotação atual).

E ao ganhar o Grammy pela quarta vez, a cantora se consagrou como a artista com mais prêmios de álbum do ano, superando Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon.

Com um patrimônio líquido estimado em 1,1 bilhão de dólares (R$ 5,7 bilhões), Swift também se tornou o primeiro artista – homem ou mulher – a superar a marca de dez dígitos graças exclusivamente à renda obtida com sua música.

– Pós-Beyoncé e pré-Billie Eilish –

Nascida na Pensilvânia em dezembro de 1989, Swift começou a compor canções profissionalmente na adolescência, na cena country.

Após uma disputa pública com seu selo, Big Machine, e quando já tinha migrado para o pop, tomou a decisão de regravar completamente seus seis primeiros álbuns para recuperar os direitos sobre o material.

A jogada valeu a pena, pois encantou seus antigos fãs, trouxe novos e a ajudou a ganhar mais respeito na indústria.

Espera-se que com “The Tortured Poets Department”, ela volte a dar o que falar, embora tenha que enfrentar a concorrência de nomes de peso como Beyoncé e Billie Eilish na próxima temporada de prêmios.

Beyoncé voltou a abalar as estruturas com o lançamento, no fim de março, de “Cowboy Carter”, seu álbum de inspiração country.

As semanas que separam os dois lançamentos, no entanto, dão a chance às duas mega-estrelas de saborear o sucesso nas paradas.

Eilish, jovem artista multipremiada, lançará seu terceiro álbum, “Hit Me Hard and Soft”, em 17 de maio.

Apesar da aparente concorrência, estas três personalidades do pop deixaram claro que o que lhes importa é fazer música.

Compor para o novo álbum “me fez lembrar porque escrever canções é algo que me motiva na vida”, disse Swift a seus fãs em um show recente.

“Nunca tive um álbum no qual precisasse tanto escrever canções como neste”, afirmou.