O secretário de Previdência, Leonardo Rolim, afirmou nesta quinta-feira, 21, que, numa projeção conservadora, a reforma teria um impacto fiscal de R$ 10 bilhões já em 2019 e de R$ 20 bilhões a partir do ano que vem. As estimativas foram dadas em apresentação da proposta para analistas do mercado financeiro, em São Paulo.

Rolim disse ainda que não há tempo para fazer uma transição “demorada”. A proposta do governo prevê transição de 12 anos.

“Se tivéssemos feito reforma na década de 1990, o Brasil seria outro e a transição poderia ser mais suave”, afirmou Rolim. “O Brasil envelhece rápido. Estamos envelhecendo em 50 anos o que a Europa envelheceu em 100. E nós perdemos boa parte desse tempo”, disse.

Expectativa de aprovação

O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou que tem a expectativa de que a reforma seja aprovada até o fim do primeiro semestre, antes do recesso parlamentar, ou no máximo no início do segundo semestre.

“É uma imposição do tempo, não tem como fugir disso”, afirmou Bianco, também em apresentação da proposta a analistas do mercado financeiro, em São Paulo. “O Brasil será outro em termos de crescimento/”, disse.

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Bianco ressaltou que a reforma, embora não seja simples nem pequena, é viável. “As pessoas que são contra a reforma se assustam com a viabilidade dessa proposta”, disse.


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