A delegação do Palmeiras enfrentou um problema ao desembarcar na noite desta terça-feira na cidade de Manta, no Equador, para o jogo contra o Delfín, pela Copa Libertadores. O time foi surpreendido pela exigência de que jogadores e comissão técnica passassem por testes para a covid-19 ainda na pista do aeroporto. A determinação não havia sido avisada com antecedência ao clube.

Após cerca de duas horas de negociação no aeroporto, o Palmeiras foi liberado para seguir ao hotel e passar pela testagem por lá. O clube insistiu para que os exames não fossem realizados no aeroporto por considerar precária a estrutura do local. No hotel, o elenco passou pelas exames mas os resultados ainda não foram divulgados. Caso mais algum atleta teste positivo, terá de ficar fora da partida desta quarta.

O Palmeiras foi ao Equador após passar dias com vários desfalques causados pela covid-19. O clube tem alguns atletas que estão nos últimos dias do processo de contágio, com a carga viral baixa e já sem a possibilidade de transmitir a doença. Para se proteger disso, o departamento médico obteve documentos de liberação da Conmebol.

O Equador tem adotado medidas rígidas de controle da entrada de estrangeiros ao país. Para que pudessem viajar, os atletas e funcionários do Palmeiras deveriam ter um teste válido negativo. Por isso, o clube chegou a deixar fora da delegação atletas que ainda estão contaminados e se preocupou em realizar os exames obrigatórios em um local com mais infraestrutura.