A rifa de uma espingarda calibre 12 feita por uma igreja evangélica da cidade de Serra (ES) virou alvo do Exército para averiguar se houve algum tipo de irregularidade. As informações são do G1.

De acordo com a Rede Gazeta, afiliada da TV Globo no Espírito Santo, o Exército mandou uma notificação para a Igreja Povo da Cruz pedindo esclarecimentos. Armas e munições fazem parte de uma lista de objetos que não podem ser sorteados, segundo decreto do governo federal.

No decreto nº 70.951, em seu artigo 10º, está escrito que “não poderão ser objeto de promoção, mediante distribuição de prêmios medicamentos, combustíveis e lubrificantes, armas e munição assim como explosivos, fogos de artifício ou de estampido, bebidas alcoólicas, fumo e seus derivados”.

O pastor Dinho Souza comentou a polêmica em uma rede social da igreja nesta sexta-feira (27). Segundo ele, o sorteio da arma será realizado quando todos os bilhetes, no valor de R$ 100, forem vendidos e a rifa arrecadar R$ 25 mil. A entidade também declarou que o vencedor precisa estar habilitado para levar o prêmio.

“Muitas pessoas não conseguem compreender essa mentalidade. Nós respeitamos os pensamentos contrários. Não temos problema com isso porque o armamento é para o cidadão de bem. Seja ele ímpio ou cristão. Nós incentivamos a todo homem de bem que tenha uma arma para defesa da sua família. Aquele que nega e negligencia a defesa da sua família não pode ser chamado de homem”, disse o pastor.

O Ministério Público Federal [MPF] foi procurado pelo G1 para se posicionar sobre o caso, mas não retornou a publicação.

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