O Exército israelense anunciou neste sábado (6) que recuperou o corpo de um homem sequestrado por milicianos palestinos durante seu ataque no sul de Israel em 7 de outubro.

“O corpo do refém Elad Katzir, que segundo informações de inteligência foi assassinado em cativeiro pela organização terrorista Jihad Islâmica, foi recuperado durante a noite em Khan Yunis e devolvido ao território israelense”, onde foi formalmente identificado, informou o Exército em comunicado.

Elad Katzir tinha 47 anos quando foi sequestrado no kibutz de Nir Oz.

Sua morte ocorreu em meados de janeiro, poucos dias depois que a Jihad Islâmica emitiu um vídeo no qual o refém pedia ao governo israelense que fizesse todo o possível para conseguir sua libertação, informou um oficial militar israelense.

O corpo de Elad Katzir foi localizado graças a “investigações”, e havia sido “sepultado” no sul de Khan Yunis, onde uma operação foi lançada sexta-feira à noite para recuperá-lo.

As forças israelenses exumaram-no durante a noite antes de o repatriarem para Israel, onde foi identificado oficialmente.

Após o anúncio, a sua irmã atacou os dirigentes do país.

Libertá-lo vivo “teria sido possível se um acordo sobre os reféns tivesse sido alcançado a tempo”, estimou Carmit Palty Katzir em sua conta no Facebook.

“Primeiro-ministro, gabinete de guerra, membros da coalizão (de governo). Olhem-se no espelho e digam que suas mãos não estão cobertas com este sangue”, acrescentou.

Sua mãe, Hanna Katzir, que também foi raptada, posteriormente foi libertada em 24 de novembro, no âmbito da única trégua alcançada em seis meses de guerra entre Israel e o Hamas.

O pai de Elad, Avraham, morreu durante o ataque do movimento islamista ao kibutz.

No dia 7 de outubro, o Hamas sequestrou cerca de 250 pessoas e as levou para Gaza, onde 130 permanecem em cativeiro, e das quais 34 teriam morrido, segundo o Exército israelense.

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