A parlamentar palestina de esquerda Khalida Jarrar, da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), foi presa nesta terça-feira (26) pelo Exército israelense em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, segundo seu marido.

Jarrar, de 60 anos, é figura de destaque na FPLP, parte da da Organização para a Libertação da Palestina, considerada como um grupo “terrorista” por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

O Exército israelense confirmou a detenção, afirmando que ela era “procurada por terrorismo”. Acrescentou que foi presa “junto com outros ativistas do FPLP”.

Jarrar era membro do Parlamento palestino suspenso desde 2007. Foi presa em 2019 após a morte de uma israelense de 17 anos em um ataque na Cisjordânia ocupada atribuído pelo Exército israelense à FPLP. Em 2021, ela foi liberada, após cumprir a condenação de dois anos.

Seu marido, Ghassan Jarrar, disse que os soldados invadiram a casa da família “arrombando a porta principal às 05h00 locais”.

Jarrar foi eleita em 2006 como representante da FPLP na Assembleia Palestina e durante muito tempo foi defensora dos direitos das mulheres.

Também advogou pela liberação de milhares de palestinos detidos em prisões israelenses.

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