O Exército israelense declarou nesta sexta-feira (29) que a Cidade de Gaza é uma “zona de combate perigosa”, mas não pediu à população que abandone a localidade de maneira imediata, apesar de Israel ameaçar iniciar uma grande ofensiva militar contra o Hamas na área.
“A partir de hoje (sexta-feira), às 10h00 (4h00 de Brasília), a pausa tática local na atividade militar não se aplicará à zona da Cidade de Gaza, que constitui uma zona de combate perigosa”, informa um comunicado militar.
A “pausa tática local” diária havia sido anunciada no final de julho para a Cidade de Gaza, a maior cidade da Faixa de Gaza, e outras áreas do território palestino com o objetivo, segundo o Exército, de “permitir a passagem segura dos comboios da ONU” e de ONGs humanitárias.
O Exército israelense acrescentou que continuará “apoiando os esforços humanitários de modo paralelo às manobras e operações militares contra as organizações terroristas na Faixa de Gaza”.
A Defesa Civil de Gaza informou que 33 pessoas morreram nesta sexta-feira no território palestino.
O Exército, procurado pela AFP, não fez comentários até o momento.
Apesar das pressões – internacionais e dentro da sociedade israelense – para acabar com a guerra, o Exército anunciou na quinta-feira que seus soldados “prosseguiam com as operações” em todo o território.
O Exército afirmou na quarta-feira que a evacuação da Cidade de Gaza era “inevitável”, devido à decisão de Israel de tomar o controle da localidade, considerada um dos últimos redutos do Hamas.
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