ROMA, 22 DEZ (ANSA) – O Exército participará ativamente da distribuição da vacina contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech, que chegará na Itália no próximo dia 26 de dezembro.   

O planejamento urgente da distribuição do imunizante foi feito a pedido do comissário do governo para a pandemia, Domenico Arcuri. A informação foi confirmada pelo general Luciano Portolano ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, durante encontro nesta terça-feira (22).   

A medida repetirá o que já ocorreu em março no território italiano, quando militares levaram materiais sanitários para todo o país.   

No primeiro momento, as primeiras doses da vacina serão armazenadas no hub central do Instituto Lazzaro Spallanzani e administradas em 21 sites nacionais, segundo o militar. Ao todo, o país receberá 9.750 doses da vacina Pfizer/Biontech, que foi aprovada pela União Europeia ontem (21).   

“um papel valioso e decisivo será desempenhado pelas divisões de defesa também nas atividades fundamentais relacionadas com a gestão da campanha de vacinação, em colaboração com o Serviço Nacional de Saúde. Os italianos, além de se orgulharem das Forças Armadas, agradecem o que fazem pela defesa e a segurança do nosso país”, afirmou Mattarella.   

Durante a cúpula do Comando Operacional das Forças Conjuntas, o presidente italiano expressou seu “agradecimento em nome da República a todos os integrantes das Forças Armadas, do Corpo Militar do Estado e de suas famílias”.   

A vacinação simbólica está marcada para ter início no dia 27 de dezembro. A expectativa é de que uma enfermeira seja a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 na Itália. Além dela, o hospital informou que vacinará dois médicos, uma pesquisadora e mais um auxiliar de enfermagem.   

“A Direção do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani anuncia que no domingo, 27 de dezembro, as primeiras cinco vacinas anti-Covid serão administradas a nossos funcionários”, diz a nota. (ANSA)