Mulheres executivas do mundo da música estão dando sequência aos protestos contra abuso, assédio e subestimação da capacidade feminina. Nesta semana, uma carta entregue ao Grammy e divulgada pelo “The New York Times” acusou a instituição de não ter contato com a realidade na música e na sociedade. A carta pede que a academia seja mais transparente e inclusiva.

O movimento é mais uma reação ao resultado da 60ª Grammy, realizado no último dia 28 de janeiro, em Los Angeles (EUA). A edição está sendo criticada por ter dado espaço para performance de poucas mulheres e por ter premiado apenas uma delas, apesar de as cantoras serem maioria entre as indicações.

A carta entregue nesta semana é de autoria das executivas da Universal Music Group; Universal, Atlantic Records, Sony Music e Roc Nation.

O presidente do Grammy, Neil Portnow respondeu: “Nós apreciamos os pontos levantados na carta e recebemos a oportunidade de trabalhar, juntamente a essas executivas, para aumentar a inclusão, representação, equidade e diversidade. Contamos com suas orientações”. No texto, as autoras chegaram a se colocar a disposição para ajudar a academia a se reposicionar sobre o tema.