‘Executado sem defesa’, diz policial sobre o filho morto por ex-PM durante assalto

Marcos Monteiro da Silva era um dos suspeitos da tentativa de assalto Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um sargento da Polícia Militar afirmou que o seu filho Marcos Monteiro da Silva, de 19 anos, foi “executado sem defesa” pelo subtenente aposentado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Alexandre de Oliveira Papa, 54, durante uma tentativa de assalto na tarde de sábado, 11, na rodovia Fernão Dias, zona norte de São Paulo.

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Resumo:

  • O subtenente aposentado estava na companhia da esposa quando foi abordado por dois rapazes;
  • Marcos seria um dos suspeitos da tentativa de assalto;
  • Alexandre reagiu e matou os dois rapazes a tiros.

“Meu lindo filho foi brutalmente executado depois de dominado por quem deveria cumprir a lei. Mesmo ele estando no lado errado, a lei é para ser cumprida. Meu filho foi julgado e executado sem defesa”, escreveu o sargento no Instagram.

Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, é possível ver o ex-subtenente da Rota, unidade de elite da Polícia Militar, acompanhado da sua esposa em cima de uma moto BMW. Os criminosos se aproximaram, em uma motocicleta da mesma marca que havia sido roubada, e anunciaram o assalto.

Para abordar Alexandre, os criminosos usaram um revólver calibre 38, com numeração raspada. Porém o ex-PM também estava armado de uma pistola Glock calibre 40.

Ao ser alvejado, um dos suspeitos caiu imediatamente ao chão. O comparsa, ao ver a cena, tentou fugir, mas acabou sendo baleado, caiu e ergueu a mão direita, como sinal de rendimento.

Mesmo assim, Alexandre disparou mais algumas vezes contra ele. Mesmo ferido, o criminoso se levantou e entrou em luta corporal contra o ex-PM. Nesse momento, outras pessoas se aproximaram e renderam o suspeito.

Em seguida, o resgate foi acionado e constatou a morte dos criminosos no local.

Marcos Monteiro da Silva, filho de um sargento da PM, que atua no 27° Batalhão (Parque América), no Grajaú, seria um dos suspeitos de ter cometido a tentativa de assalto.

Por meio de nota enviada à ISTOÉ, a Polícia Militar informou que a ocorrência foi apresentada por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal no 73° Distrito Policial. Depois, transferida para o 19° DP, onde é investigada.