Exclusivo: Dona Ruth surpreende com atitude e deixa Murilo Huff em alerta

Coluna: Matheus Baldi

Mineiro, Matheus Baldi é jornalista e apresentador, com passagens por UOL, SBT, Record e Band. Com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, já ultrapassou os 2 bilhões de visualizações em seus vídeos na internet. Diariamente, Matheus compartilha sua visão apurada e informações exclusivas sobre os bastidores do show business.

Exclusivo: Dona Ruth surpreende com atitude e deixa Murilo Huff em alerta

Em meio à disputa judicial pela guarda de Léo, atitudes recentes da mãe de Marilia Mendonça preocupam cantor sertanejo

Exclusivo: Dona Ruth surpreende com atitude e deixa Murilo Huff em alerta
Exclusivo: Dona Ruth surpreende com atitude e deixa Murilo Huff em alerta Foto: Reprodução/montagem Instagram

A saúde do pequeno Léo, filho da cantora Marília Mendonça com o sertanejo Murilo Huff, voltou ao centro das atenções após um movimento decisivo do pai na Justiça. No dia 11 de junho, o cantor ingressou com um pedido de guarda unilateral. Atualmente, a guarda é compartilhada. Desde o falecimento da mãe, em 2021, Léo mora com a avó materna, Dona Ruth Moreira, em Goiânia. Na época, Murilo considerou que separar avó e neto, em meio ao luto profundo, tornaria tudo ainda mais doloroso para ambos.

No entanto, ainda que motivadas por afeto e pelo instinto protetor de uma avó, recentes atitudes de Dona Ruth têm gerado apreensão por parte de Murilo. A Coluna Matheus Baldi apurou que, no processo que corre em segredo de Justiça, devem ser citadas preocupações relacionadas à rotina e aos cuidados médicos da criança, que, desde os dois anos de idade, recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1.

A Coluna também descobriu que Dona Ruth acabou tomando uma decisão radical: saiu do grupo de WhatsApp criado para monitorar a glicemia de Léo, no qual estavam, além dela, a babá, a enfermeira e o pai da criança. O grupo tem a função de facilitar a troca de informações em tempo real sobre alimentação, aplicação da insulina e níveis glicêmicos. A saída de Dona Ruth foi interpretada como um sinal de resistência quanto à condução coletiva e técnica do tratamento. Pessoas próximas afirmam ainda que a avó tende a atribuir as oscilações de glicose de Léo principalmente a fatores emocionais e, em certos momentos, demonstra dificuldade em seguir à risca algumas orientações médicas.

A diabetes tipo 1 é uma condição autoimune e crônica, que impede o organismo de produzir insulina, hormônio essencial para o controle da glicose no sangue. Na infância, o cuidado precisa ser redobrado: o controle exige aplicação diária de insulina, alimentação balanceada, supervisão constante e monitoramento glicêmico frequente. Qualquer alteração emocional, mudança brusca de rotina ou consumo de alimentos inadequados pode desencadear episódios perigosos, como hipoglicemia ou hiperglicemia.

No caso de Léo, a responsabilidade é compartilhada entre os familiares e uma rede de apoio, que conta com a babá e enfermeiras que são pagas pelo pai. Murilo, inclusive, trouxe dos Estados Unidos o DexCom, que é um sensor contínuo de glicose que fica colado na pele e mede os níveis de açúcar no sangue em tempo real, sem precisar furar o dedo o tempo todo. Ele envia alertas para o celular caso a glicemia fique muito alta ou muito baixa, ajudando a controlar melhor o diabetes. Mas, mesmo assim, por conta da agitação natural da idade, o acompanhamento manual segue sendo necessário em várias ocasiões.

Segundo a própria Dona Ruth, foi ela quem percebeu os primeiros sinais da doença em Léo. No entanto, como acontece em muitas famílias, é muito comum que avós, por afeto e instinto, acabem sendo mais flexíveis no cumprimento de certas orientações médicas. Acabam cedendo diante de regras mais rígidas, que normalmente caberiam aos pais estabelecer e sustentar no dia a dia.

Diante disso, nos últimos tempos, variações bruscas nos níveis de glicemia de Léo acenderam sinal de alerta. As causas podem estar associadas a fatores como escolhas alimentares fora da dieta prescrita, mudanças imprevistas na rotina e na aplicação da insulina, além de aspectos emocionais que também podem influenciar.

Viver com uma doença crônica na infância exige mais do que remédios e tecnologia. Exige estabilidade, parceria real entre os responsáveis e comunicação contínua.

Aos cinco anos, Léo já chegou a perguntar se “vai sarar um dia”. A resposta, sempre dada com carinho, é que a diabetes tipo 1 não tem cura, mas pode ser controlada com responsabilidade. E é justamente esse senso de responsabilidade que agora foi judicializado, envolvendo uma série de decisões sobre os cuidados diários com a saúde e a condução da rotina do garoto, diante do entendimento do pai de que ele precisa assumir esse controle mais de perto.

Afinal, o amor da avó e do pai a gente sabe que nunca faltou ao pequeno Léo.