A Pandemia, entre tantas questões, trouxe um problema para as famílias, que não pode ser deixado de lado: o excesso de telas na vida das crianças.

Sem a possibilidade de sair de casa, muitos pais acabaram flexibilizando o tempo de tela para as crianças, pois passamos (e estamos passando ainda) por uma situação emergencial.

No entanto, é preciso parar para refletir, pois já se foram mais de oito meses de pandemia e as crianças podem sofrer consequências sérias no desenvolvimento da linguagem, na qualidade do sono, na alimentação, na postura corporal e na visão, por causa do excesso de uso de telas.

A falta de socialização saudável, obesidade e sedentarismo são outros exemplos de consequência que não podem ser deixados de lado.

A sociedade brasileira de pediatria  possui uma recomendação de tempo de uso de tela por faixa etária:

até dois anos as crianças não devem ter nenhum contato com as telas, de 2 a 5 anos podem no máximo uma hora por dia (dando preferência aos conteúdos educativos)  e, acima dessa idade, 2 horas por dia.

Além disso, cabe aos pais acompanharem o que as crianças estão vendo, ajudando a filtrar o conteúdo e restringindo a violência.

E como ajudar as crianças a se entreterem dentro de casa?

Dar a chance das brincadeiras acontecerem é o melhor caminho! A brincadeira livre precisa de tempo para acontecer e de um espaço favorável, que não precisa ser grande, mas organizado de maneira que a criança consiga ter autonomia para mexer nos brinquedos e organizá-los como quiser (e arrumar tudo depois, claro!).

Além disso, é possível ajudar as crianças a se desenvolverem brincando!

As crianças em fase de alfabetização, por exemplo, podem construir uma brincadeira de supermercado que ajuda na alfabetização! Quer saber como?

A plataforma Ler o Mundo possui um curso para pais que é uma experiência em família com vários exemplos de atividades que irão ajudar a tirar as crianças das telas!

Conheça!