Quique Setién, que foi recentemente demitido do cargo de treinador do Barcelona, informou nesta quinta-feira que pensa em levar o clube espanhol à justiça por irregularidades na sua demissão.

“Depois de um mês de silêncio absoluto da direção do Barcelona e depois de vários pedidos nossos, só ontem (quarta-feira) recebemos finalmente as primeiras comunicações oficiais, via burofax (um tipo de carta registrada utilizada na Espanha que tem valor de documento legal). Estas comunicações revelam a clara intenção do conselho de administração de não cumprir os seus contratos de trabalho datados de 14/01/2020 “, explicam em comunicado Quique Setién, Eder Sarabia, Jon Pascua e Fran Soto, a comissão técnica que esteve à frente do Barça entre 13 de janeiro e 17 de agosto de 2020.

“Fomos obrigados a colocar nas mãos dos nossos advogados a solução do conflito, tendo que instaurar as correspondentes ações judiciais. E isso, a fim de preservar os nossos direitos e o que foi acordado com o FC Barcelona”, asseguraram.

No caso de Quique Setién, o treinador destacou que a sua demissão “com efeito imediato” foi no dia 17 de agosto e que até 16 de setembro não tinha recebido “comunicação escrita da referida demissão (sem qualquer acordo)”.

Em 26 de agosto, os advogados de Quique Setién enviaram um burofax à diretoria co clube catalão para exigir um e-mail oficial da demissão de seu cliente.

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