*Atenção: esse texto trata de tópicos sensíveis, como depressão e suicídio. Em caso de pensamentos autodestrutivos, procure ajuda no CVV (Centro de Valorização da Vida), pelo telefone 188, ou pessoalmente nos postos de atendimento em todo o Brasil.

O ex-secretário municipal do Guarujá, no litoral de São Paulo, Thiago Felipe de Souza Avanci, de 39 anos, matou a própria mãe, o cachorro e cometeu suicídio na terça-feira, 17. Ele era investigado por suposto abuso sexual contra um sobrinho portador de TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Por meio de nota enviada ao site IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o caso é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) do Guarujá.

Ainda segundo a secretaria, policiais estavam a caminho da residência de Thiago para cumprir um mandado de busca e apreensão e foram informados sobre os disparos. Quando os agentes chegaram à residência, encontraram os corpos.

Ao portal, a Prefeitura de Guarujá comunicou que Thiago pediu exoneração da Semod (Secretaria Municipal de Modernização e Transformação Digital) no mesmo dia em que cometeu os assassinatos e suicídio.

Ele era advogado e ingressou na Administração Municipal em julho de 2019 no cargo de assessor na Segov (Secretaria de Coordenação Governamental). Depois, em 2021, foi nomeado assessor de Assuntos Estratégicos, função que exerceu até abril deste ano, quando passou para secretário adjunto de Coordenação Governamental e Assuntos Estratégicos. Por fim, assumiu, em junho deste ano, a Semod.

Em uma publicação no LinkedIn, em abril deste ano, Thiago falou sobre o sobrinho e destacou que em 2023 passou “por momentos difíceis (obrigado aos amigos que me apoiaram) com este familiar amado, cujas aflições são intensificadas pelo TEA”.