Um tribunal em Nouakchott condenou, nesta quarta-feira (14), o ex-presidente mauritano Mohamed Ould Abdel Aziz (2008-2019) a 15 anos de prisão em apelação, sob acusações de que ele abusou de seu poder para acumular uma vasta fortuna.
Aziz, que foi condenado a cinco anos de prisão em dezembro de 2023, compareceu em apelação desde 13 de novembro de 2024, junto com uma dúzia de altos funcionários e associados, incluindo dois ex-primeiros-ministros, ex-ministros e empresários, sob acusações de “enriquecimento ilícito”, “tráfico de influência” e “lavagem de dinheiro”.
O tribunal também confirmou o confisco dos bens de Aziz, que governou de 2008 a 2019, e a perda de seus direitos civis.
Mohamed Ould Abdel Aziz permaneceu impassível quando a decisão foi anunciada, observou um jornalista da AFP.
Com esta sentença de apelação muito mais dura do que a proferida em primeira instância, Aziz – detido desde 24 de janeiro de 2023, depois de passar vários meses na prisão em 2021 – continua sua queda em desgraça sob o mandato de seu sucessor, Mohamed Ould Cheikh El Ghazuani, que no passado foi um de seus aliados mais leais.
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