Aos 49 anos, Ricardo Costa, ex-integrante do grupo Polegar, não tem vergonha de assumir que chegou ao fundo do poço. Sem dinheiro para pagar dívidas do aluguel da casa, água, luz, gás, empréstimos em bancos e até mesmo os agiotas, o agora chef de cozinha só sobrevive graças a ajuda da família e de alguns vizinhos da cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. “Estou desesperado. Não suporto mais tanta humilhação. Não sou vagabundo nem quero nada dado. Preciso de um empréstimo de R$ 50 mil para pagar tudo que eu devo e ficar com uma pequena reserva para eu poder me reerguer”.

Ricardo, que depois de deixar o Polegar no início dos anos 2000 se formou em Direito e Culinária, conta que se enrolou financeiramente desde que faliu seu primeiro restaurante, em Mogi das Cruzes, há oito anos. “Consegui pagar tudo. O que sobrou, eu comprei um Food Truck Ônibus para me manter. Mudei de cidade e tudo ia muito bem. Só que nos últimos quatro anos, a crise financeira do Brasil fez muitas pessoas montarem as suas barraquinhas de lanches, restaurantes caseiros e eu voltei a quebrar. Cheguei ao meu limite no início deste ano”, assume Ricardo, que anteriormente pediu duas vezes ajuda pública nas redes sociais.

“Nós últimos meses resolvi apelar para vários famosos também. Entrei em contato com os assessores diretos e fui nas redes sociais de Latino, Ana Maria Braga, Raul Gil, Luciano Huck, Xuxa, Faustão, Rodrigo Faro, Gugu Liberato, entre outros e ninguém sequer me respondeu. Pedi até para os meus ex-companheiros do Polegar e nada. O Rafael Ilha se negou a me emprestar R$ 3 mil”, lembra.

Apesar de todas as negativas, ele mantém a esperança. “Eu tenho fé que alguém vai poder me ajudar. Não tenho pretensões de voltar à carreira artística nem penso em ganhos milionários. Eu quero é viver dignamente do meu trabalho de chef de cozinha e ter as minhas contas em dia”, finaliza Ricardo.


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