A paralisação da temporada de 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus não desanimou a tenista belga Kim Clijsters, ex-número 1 do mundo e dona de quatro troféus de Grand Slam na carreira. Após sua volta ao circuito da WTA em janeiro, ela disputou apenas dois torneios antes da parada, mas, mesmo perto de completar 37 anos, não planeja colocar um ponto final em suas ambições de voltar ao mais alto nível, apesar da crise da covid-19

“Espero continuar jogando nesta temporada. Mas mesmo que isso não aconteça, quero continuar”, disse Clijsters, em entrevista ao site Tennis Hall of Fame. “Ainda estou motivada. Se o US Open for realizado, quero estar preparada. Seria ótimo voltar à quadra Arthur Ashe, mas também ficaria feliz se tivesse que jogar na quadra 18”, acrescentou a belga, que venceu o Grand Slam em Nova York em 2005, 2009 e 2010.

Clijsters, que interrompeu a sua carreira duas vezes após duas gestações, garante que a sua ambição “não é voltar para jogar por apenas um ano. O plano vai além”. “Depois que tive nosso terceiro bebê, Blake, comecei a viajar para torneios. Trabalhei como comentarista. Mas ainda me sentia mais como uma jogadora. Comecei a sentir um pouco da coceira”, lembrou a tenista.

A ex-número 1 fez uma boa avaliação de sua nova tentativa de retorno, ainda que tenha sido derrotada tanto pela espanhola Garbiñe Muguruza como pela britânica Johanna Konta. “Estava muito ansiosa e, para minha surpresa, não fiquei tão nervosa. Senti que tinha feito a escolha certa (em voltar ao tênis)”. Clijsters ficou ausente por quase oito temporadas e teve mais dois filhos.

“Estou experimentando tudo de novo. O que mais gosto é daquela processo com o time antes de um torneio. Mesmo nos momentos de derrota ou de contusão, o grupo estava unido. Sempre conversamos e trocamos ideias. Isso é algo que realmente aprecio”, completou.

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