Adriane Yamin, empresária e ex-namorada de Ayrton Senna, lançou recentemente uma biografia sobre o relacionamento com o piloto, chamada ‘Minha Garota’. E agora ela entrará na Justiça contra a ex-colaboradora da obra por quebra de sigilo contratual.

A batalha de Adriane é contra a escritora Malu Magalhães, que decidiu entrar com uma ação exigindo reconhecimento de co-autoria, além de indenização por danos morais e de imagem. Essas informações foram divulgadas pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL.

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Em entrevista ao UOL, Adriane se manifestou pela primeira vez de forma pública sobre o imbróglio contra Malu Magalhães. A ex de Senna confirma que a escritora foi contratada, mas que teve o vínculo rescindido pela insatisfação com o serviço prestado. Ela afirma também que Malu recebeu pelo trabalho entregado.

“Já tinham sido entregues umas 300 páginas escritas na mão dessa senhora e era para ela definir a parte técnica do livro para depois terminarmos. Ela não chegou no depois. Rescindimos o contrato porque eu percebi que o resultado daquilo não tinha que ir mais para frente. Eu não estava satisfeita. Como aconteceu com as outras etapas, eu teria que pagar antecipadamente para que ela cumprisse. Como rescindimos o contrato, não foram pagas as outras vezes. Ela recebeu antecipadamente pelas etapas nas quais trabalhou”, afirma. “O material que ela me mandou foi o que ela recebeu e com pequenos ajustes”, afirmou.

Adriane conta também que contratou outra escritora para concluir o livro e diz que a sua intenção não é provocar a ex-colaboradora, e ressalta que ela terá de responder na Justiça pela divulgação de notícias falsas.

“Posso garantir que essas fakes news que ela está lançando são crimes e ela vai ter que responder judicialmente, civilmente e criminalmente perante a Justiça. O meu assunto com ela é judicial. Agora ela vai ter que provar todas as bobagens que alegou. Ela cometeu crimes graves e vai responder por eles”, diz ela, acrescentando que demais detalhes do processo são sigilosos.

Ainda segundo o UOL, a defesa de Adriane informa que o contrato contém um cláusula de sigilo e que não poderia ter sido violada mesmo após a rescisão do acordo.

Defesa de Malu Magalhães se manifesta

O lado de Malu Magalhães também foi ouvido pela reportagem. A escritora afirma ter assinado contrato por R$ 25 mil e recebeu apenas R$ 10 mil, e disse também a amigos que ficou surpresa ao ver que o livro foi lançado, pois acreditava que a rescisão significava que seu trabalho não seria mais utilizada.

Paulo Vasconcelos, advogado de Malu Magalhães, afirmou que está sendo preparada uma ação para questionar a utilização do trabalho na obra, sem dar os créditos. O profissional também se manifestou sobre a acusação de quebra de sigilo.

“Em primeiro lugar, a senhora Adriana está ofendendo os direitos morais do autor ao utilizar a obra sem o devido crédito, o que demanda até mesmo retratação pública, sem prejuízo do fato de que o contrato foi rescindido e descumprido pela Adriana. A atribuição da autoria ao autor é um direito primário, que só pode ser mitigado por contrato cumprido e em vigor”, declarou.