Nichollas Mariano, que foi mordomo e procurador de Roberto Carlos durante 42 anos, resolveu transformar o tempo que conviveu com o cantor em um livro, “O Rei e Eu”. Ao saber disso, o Rei não gostou da ideia e proibiu a obra de ser lançada.

Em recente entrevista ao canal “FC Discos”, no YouTube, o ex-funcionário revelou que planeja uma nova publicação da história do artista, mas com alguns detalhes a menos, para não ficar mal com o ex-chefe.

“Devo ter sido um dos primeiros fãs do Roberto e nos conhecemos no início da década de 60, quando eu era discotecário da Rádio Carioca. Depois, tive a alegria de conviver com esse artista maravilhoso. Além de mordomo, eu era seu procurador. Eu podia assinar cheques, documentos e contratar em nome do Roberto. Vou contar no novo livro um pouco da minha história também, a história das rádios. Do Rei, não vou contar tudo”, disse Mariano.

“Terá muitas histórias curiosas da época, como quando o advogado do Roberto Carlos tentou proibir que o Silvio Santos falasse do meu livro na rádio em que ele trabalhava. Silvio continuou lendo o livro para seus ouvintes, alegando que o livro havia sido proibido de ser vendido, mas não lido”, recordou ele no bate-papo.

O novo livro de Nichollas se chama “Esse Cara Fui Eu” e conta os bastidores do processo que levou à proibição do primeiro exemplar escrito sobre Roberto Carlos, em 1979.

Assista a entrevistana íntegra:

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