Um auxiliar próximo ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello informou ao R7 que o general deve “ir pra cima”, se provocado pelos senadores da oposição durante o depoimento que ele deve prestar na semana que vem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

“Pazuello nunca ficará em silêncio e nem levará habeas-corpus. Ao contrário. Será mais incisivo do que o senador Flávio Bolsonaro foi ontem”, declarou ao R7 um assessor de Pazuello, que atua na equipe de defesa do ex-ministro.

Na quarta-feira (12), o senador Flávio Bolsonaro, que não é integrante da comissão, mas pediu a palavra e chamou o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), de “vagabundo”, ao comentar a ameaça feita por Calheiros de pedir a prisão do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten por supostamente mentir e dar declarações contraditórias na CPI.

Pazuello esteve no comando do Ministério da Saúde durante o período mais crítico da pandemia e é visto por parte dos senadores como responsável pelos principais erros da gestão federal.