Julio De Vido, que foi um poderoso ministro nos governos argentinos de Néstor e Cristina Kirchner, ficou detido nesta quarta-feira (25) por ordem da Justiça, após perder o foro privilegiado de deputado em uma decisão do Congresso, impulsionada pelo presidente Mauricio Macri.

Minutos depois de ser votado a suspensão do foro pela Câmara baixa, policiais militares entraram na casa de De Vido no bairro de Palermo, em Buenos Aires, para realizar a prisão, segundo a TV.

O ex-funcionário não estava e no momento se entregava a juízes no Palácio dos Tribunais para prestar depoimento, destacou a emissora C5N.

Como ministro do Planejamento, De Vido administrou bilhões de dólares em obras públicas entre 2003 e 2015. Ele é acusado de desvio de recursos na importação de gás liquefeito e na administração de uma jazida carbonífera.