Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Ex-ministro de Bolsonaro já está na mira da CPMI do INSS

Ex-ministro da Previdência e Trabalho Onyx Lorenzoni já consta na lista de prioridades de convocação dos governistas

Marcos Corrêa/PR
Foto: Marcos Corrêa/PR

O ex-ministro da Previdência e Trabalho de Jair Bolsonaro Onyx Lorenzoni, do PP do Rio Grande do Sul, já está na mira de deputados e senadores governistas para ser convocado para a CPMI do INSS.

Lorenzoni recebeu R$ 60 mil de Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), na sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022. A ABCB é uma das entidades investigadas no esquema bilionário de descontos de aposentados do INSS.

O sucessor de Lorenzoni, José Carlos Oliveira, também deve ser alvo de um requerimento de convocação. Oliveira foi presidente do INSS entre novembro de 2021 e março de 2022.

Depois, assumiu o Ministério da Previdência e Trabalho até dezembro de 2022, substituindo Lorenzoni, que deixou o cargo para disputar as eleições.

Como contou a coluna, a estratégia principal do governo Lula será tentar colar o escândalo do INSS no governo de Jair Bolsonaro. Antes, o objetivo era tentar barrar a CPMI, o que, claro, não deu certo.

O requerimento de abertura da CPMI foi lido nesta terça-feira, 17, pelo presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre. O rito oficializou a instalação da CPMI do INSS, que agora contará com a indicação de presidente, relator e integrantes.

Os trabalhos da CPMI do INSS começarão no segundo semestre, após o período das festas juninas e do recesso parlamentar, que acontece entre 18 e 31 de julho.