O ex-guitarrista do Charlie Brown Jr, Marcão, se pronunciou na internet após as declarações do filho de Chorão. O artista disse que o rapaz tem uma mentalidade ‘escrota’ e atitude ‘arrogante’ ao tratar de assuntos relacionados à banda.

Em conversa com o G1, Alexandre Abrão, filho de Chorão, disse que o pai deixou dívida ‘impagável’ com gravadora para comprar os direitos dos outros integrantes. No entanto, Marcão rebate.

Alexandre tem um projeto que envolvia Marcão e o ex-CBJr Thiago, com o objetivo de devolver a banda aos palcos para dar continuidade ao legado do pai. “A banda em si acabou em 2013, mas o legado é eterno”, afirmou o rapaz. A banda entraria em turnê no próximo ano, mas, segundo ele, os ex-colegas do pai romperam com ele depois de julho.

“Falam que eu não fui uma coisa, não fui outra, que eu fui mesquinho. Mas a verdade é que eu nunca fui contatado por eles para absolutamente nada. Ninguém falou: ‘Preciso que você faça isso, senão vou sair'”, afirmou. Ele ainda alegou que os dois teriam dado entrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com as marcas do que o pai dele tinha: CBJR e C.Brown Jr.

Além disso, ele afirmou que a dívida de seu pai com a gravadora foi para pagar os direitos dos guitarristas. “Até hoje essa dívida impagável está aí. A gente paga de pouquinho em pouquinho, porque retém os direitos artísticos. Isso é uma coisa que ninguém sabia”, diz. A fim de rebater Alexandre, Marcão publicou um vídeo, em seu canal no Youtube, onde declarou ser mentira que a dívida com a gravadora seja por causa deles.

“O acerto que a gente fez quando a gente saiu da banda foi em cima de uma dívida que o Chorão tinha de shows com a gente. Tinham diversos shows que a gente não tinha recebido. […] A gente falou: ó, cara, você acerta com a gente os shows que a gente não recebeu’, e aí ele falou: ‘a condição para isso é que vocês autorizem eu seguir tocando com a banda’. Eu falei: ‘tudo bem, tá certo'”.

O guitarrista afirmou ainda que Chorão não comprou direito artísticos e autorais de ninguém. “Sou autor das músicas, tenho o direito da minha imagem até hoje, de qualquer produto que for lançado, ou qualquer coisa que vai ser trabalhada. Para isso é necessária a minha autorização; […] Não comprou o direito de ninguém na verdade”, explica.