A justiça alemã acusou nesta sexta-feira um ex-guarda de segurança do campo de extermínio nazista de Lublin-Majdanek, hoje com 96 anos, de cumplicidade na morte de 17.000 judeus.

O nome do acusado não foi revelado.

Um tribunal da cidade ainda precisa validar as acusações antes de que se abra um possível processo.

O homem é suspeito de, entre agosto de 1943 e janeiro de 1944, quando tinha então 22 anos, ter trabalhador como guarda no campo de extermínio de Majdanek.

Em 3 de novembro de 1943, ele teria contribuído com uma operação chamada “Festa da Colheira”, dirigida e pelas SS e durante a qual ao menos 17.000 prisioneiros judeus foram motos em valas comuns criadas com esse objetivo.

O regime nazista construiu o campo de Majdanek em 1941 na Polônia ocupada perto de Lublin e o complexo ficou em funcionamento até 1944.

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Segundo as estimativas do atual museu do campo, 80.000 prisioneiros, entre eles 60.000 judíos, foram executados em câmaras de gás ou morreram de fome, doenças ou esgotamento.


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