ROMA, 10 MAR (ANSA) – O ex-governador da região italiana da Ligúria Giovanni Toti foi colocado sob investigação nesta segunda-feira (10) por suspeita de fraudar o Estado.
De acordo com fontes judiciais, ouvidas pela imprensa local, o político e o atual conselheiro regional de Defesa Civil, Giacomo Giampedrone, foram acusados de elaborar “contratos fantasmas” em troca de acesso gratuito a um resort em Ameglia, nas proximidades de La Spezia.
O jornal Secolo XIX apontou que Davide Marselli, proprietário do local e amigo da dupla, teria recebido fundos públicos durante uma década sem nunca ter efetivamente realizado qualquer tarefa para a região, apesar de ter sido contratado como “secretário político” de Giampedrone.
A nova investigação contra Toti foi aberta pelo Ministério Público de La Spezia em conjunto com a apuração que, no ano passado, levou o então governador a ser colocado em prisão domiciliar por corrupção.
Neste caso, Toti é acusado de ter recebido 74 mil euros (R$ 453 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova. (ANSA).