Uma mulher que trabalhou na casa de Gal Costa, cantora que faleceu em 2022, veio à público para expor condições precárias de trabalho que teria, supostamente, enfrentado durante os cinco anos em que se manteve na ocupação. A funcionária diz ter excedido a jornada de trabalho, tendo chegado a trabalhar 12 horas seguidas sem refeições e água.

Em um áudio divulgado pelo colunista Daniel Nascimento, do “O Dia”, a mulher teria desabafado à suposta viúva de Gal, Wilma Petrillo: “Para a pessoa ter moral de reclamar, precisa pagar a pessoa em dia, pagar o meu dinheiro. O que eu já trabalhei… Eu não estou recebendo. Com isso eu estou quieta, não estou brigando com vocês, mas vocês estão brigando comigo”.

A ex-colaboradora ainda relata um desentendimento que teria vivido com Ana Cristina, ex-cunhada de Gal: “Eu não sou empregada dela, ela não me paga, ninguém me paga o meu salário aí. Eu tô aí porque eu gosto de vocês. Basta você ter reclamado de mim, você tem que me pagar, salário, condução. A pessoa trabalhar sem receber e sem comer, isso não é justo. E com fome. Isso não é justo”.

No diálogo, a mulher também conta que teria levado uma “bronca” de Gal por não ter secado roupas, e reclama de ter trabalhado mais de 12 horas sem comer ou beber nada e sem receber salário e vale-transporte.

Segundo o colunista, a mulher teria aberto um processo contra Wilma Petrillo, pedindo mais de R$ 1 milhão em direitos trabalhistas.

IstoÉ Gente não conseguiu encontrar a defesa de Petrillo para esclarecimentos, mas o espaço segue aberto.