Vinícius Claret, ex-sócio do doleiro Dario Masser, disse que o Brasil é  a “maior lavanderia de dinheiro do mundo” por causa da falta de fiscalização do Banco Central e da Receita Federal. Ele assinou colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF). As informações são do UOL.

O ex-doleiro disse que o dinheiro tem sido enviado para o exterior através de simulações de importações falsas, sem que as mercadorias cheguem. Ele ainda disse que o principal delator da Operação Lava Jato, Alberto Youssef, criou uma empresa de importação e que o dinheiro enviado passava por outras contas de doleiros.

Vinícius disse que se sentiu traído por Masser, que pediu para assinar o acordo de delação premiada e foi para o Paraguai e ainda disse que não imaginava que tinha lavado recursos de propinas do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e que só descobriu quando começaram as delações de pessoas da Odebrecht.