Jesuíno Silva Boabaid, ex-deputado estadual e ex-presidente da Assafapom (Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia), perdeu um processo que moveu contra a Globo por causa de um quadro do extinto “Tá no Ar“.

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A associação e o bombeiro ficaram ofendidos com uma esquete do programa que afirmava que bombeiros e policiais recebiam propina de deputados para não trabalharem corretamente. De acordo com o Notícias da TV, que teve acesso aos documentos do processo, o quadro era chamado de “Pião da Propina Própria” (referência ao Pião da Casa Própria), e era protagonizado por Marcelo Adnet e Macius Melhem.

O apresentador que era representado por Melhem pedia, e um soldado, interpretado por Adnet, girava um pião e decidia quem pagaria 10% de propina para a PM: o tráfico, um motoboy, um aposentado ou um deputado. “Deputado é o que mais paga propina”, disse o personagem de Adnet quando o pião parou na opção de político.

Boabid pediu uma indenização de R$ 15 mil e retratação em horário nobre na Globo. A Justiça negou o pedido. “Não se pode tomar como injuriosas ou danosas à honra da pessoa do autor, pois não houve alusão expressa ou direta à sua pessoa. E, mais do que isso, na hipótese, trata-se de evidente manifestação humorística, satírica e caricatural, sem a intenção de ofensa à personalidade do autor, aspectos estes que revelam o animus jocandi do quadro televisivo, a excluir a configuração do dano extrapatrimonial pleiteado”, decidiu o desembargador Sansão Saldanha.

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