Fábio Wajngarten ganhou notoriedade nacional em 2019, ano em que entrou para o governo de Jair Bolsonaro (PL) e passou a comandar a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Atualmente, ele integra a defesa do ex-presidente e, na segunda-feira (16), concedeu uma coletiva de imprensa para falar sobre os gastos da família Bolsonaro pagos em dinheiro vivo.

Quem é Fábio Wajngarten?

  • Fábio Wajngarten é um empresário paulista que se formou em Direito no ano de 2002. Depois, realizou pós-graduação em Serviços de Marketing na ESPM, em São Paulo;
  • O seu primeiro contato com Jair Bolsonaro foi no ano de 2016, quando o auxílio durante o período de campanha eleitoral para deputado federal;
  • No mês de abril de 2019, Fábio recebeu a missão de assumir a Secom – poderosa repartição da Secretaria de Governo, pois centraliza a propaganda e controla a liberação de verbas de publicidade – e melhorar a relação do então governo com as empresas de mídia;
  • Porém, no dia 15 de janeiro de 2020, o jornal Folha de S.Paulo divulgou uma reportagem na qual apontou que Fábio era o principal sócio da empresa FW Comunicação e Marketing, que recebia dinheiro de emissoras de TV, entre elas Record e Band, e de agências contratadas pela Secom;
  • Por conta disso, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as suspeitas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública);
  • Na época, Fábio afirmou que se afastou da FW quando recebeu o cargo na Secom e que os contratos firmados com a empresa foram realizados pela gestão anterior;
  • Além disso, no dia 12 de maio de 2021, Fábio foi um dos primeiros a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia;
  • O ex-chefe da Secom quase foi preso na ocasião por ter sido acusado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) de ter mentido durante sua oitiva. Fábio havia dito à revista Veja que houve “incompetência” do governo federal na aquisição de vacinas da Pfizer. Porém, na CPI, ele afirmou que o veículo tinha feito aquela manchete no objetivo de “vender tiragem”.