Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que está com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid mostrou que Jonas Roza, ex-superintendente do Ministério da Saúde, depositou R$ 1,9 milhão para a GAS Consultoria Bitcoin.

A informação apurada pela Folha de S.Paulo e pelo G1 mostra que a empresa é suspeita de movimentar bilhões em um esquema de pirâmide financeira. Jonas Roza fez 20 depósitos para a empresa de Glaidson Acácio dos Santos, que já foi preso.

Foram apreendidos mais de R$ 15 milhões em espécie na casa de Gladison. Atualmente, o ex-superintendente da pasta é analista de gestão em Saúde. De acordo com o Portal de Transparência do governo federal, o último salário disponível dele foi de R$ 16.257,91.

A suspeita é a de crimes financeiros da empresa de GAS Consultoria Bitcoin e de lavagem de dinheiro. Glaidson prometia aos clientes uma rentabilidade fixa mensal de 10%, o que era impossível de ser cumprido a longo prazo.

Em resposta à Folha, Jonas Roza disse que sua vida financeira é declarada no imposto de renda. “Todas as movimentações financeiras para o assunto em questão foram na qualidade de cliente”, disse.