Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Ex-chefe da Polícia Civil do RJ apela a Kassio no STF para sair da prisão

Ex-secretário da Polícia Civil do RJ, Allan Turnowski apresentou habeas corpus a Kassio, que já o tirou da cadeia em 2022

Divulgação/Polícia Civil do RJ
Foto: Divulgação/Polícia Civil do RJ

Preso por ordem do STF, o ex-secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro Allan Turnowski busca na própria Corte uma decisão que o tire da cadeia.

Na quarta-feira, 21, os advogados de Turnowski apresentaram um habeas corpus direcionado a Kassio Nunes Marques — o mesmo ministro que já havia revogado a prisão dele, em setembro de 2022.

Como revelou a coluna no começo do mês, o STF derrubou essa decisão de Kassio e mandou o delegado de volta para a cadeia. Ele é réu na Justiça do Rio de Janeiro por supostamente fazer parte organização criminosa do bicheiro Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020. O delegado teria atuado como agente duplo e tramado a morte do principal inimigo de Iggnácio, Rogério Andrade, atualmente preso.

No habeas corpus a Kassio, a defesa de Allan Turnowski pediu que o processo seja trancado e que ele seja colocado em liberdade.

Entre os argumentos ao ministro, os advogados afirmaram que não há provas contra Turnowski; que a ação já teve a fase de oitiva de testemunhas e réus encerrada, motivo pelo qual ele não representaria riscos ao processo; e que outros acusados estão fora da prisão.

Ao mandar o ex-secretário para a cadeia, a maioria dos ministros da Segunda Turma do STF entendeu que a liberdade dele representa riscos à ordem pública ou econômica, à instrução processual e à aplicação da lei penal.

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