Adriano Castro, ex-participante do ‘BBB 1’, reality show da TV Globo, foi um dos bolsonaristas que marcaram presença nos atos golpistas, que contou com a invasão ao Congresso Nacional no dia 08 de janeiro. Em seu canal no YouTube, o artista plástico compartilhou alguns vídeos em que incentiva o grupo de extremistas a permanecerem em atos antidemocráticos.
Na última quinta-feira (19), Adriano, que deixou o Brasil com medo de ser preso após os atos de vandalismo, pediu dinheiro nas redes sociais. “Aqui onde eu tô, eu dependo única e exclusivamente da sua boa vontade. E se você gosta do meu canal, se você gosta de mim e quer me ajudar a me manter aqui onde eu tô, eu conto com a sua colaboração, porque não tem outro meio de sobrevivência”, disse ele.
“Estou fazendo esse vídeo para tranquilizar o coração de vocês, porque sei que vocês estão muito preocupados sobre o meu paredeiro. Vamos lá: não estou no Brasil, estou bem longe, estou em segurança. E agora que me sinto seguro, eu posso fazer esse vídeo, antes não dava”.
O bolsonarista ainda desafiou as autoridades: “Saibam que eu estou bem. O canal não está com o vídeo, assim que o YouTube liberar, voltaremos com a nossas lives, sim. Se acharam que iam me calar, não conseguiram e não vou conseguir. A gente se vê em breve. Espalhem aí que estou bem. E assim que o Youtube liberar, a gente volta”, finalizou.
Adriano Luiz Ramos de Castro tem 54 anos e é natural de Salvador, na Bahia. O artista plástico participou do “BBB1”, reality show da Globo do qual foi o responsável por criar o termo “paredão”. Antes, a disputa para a permanência no programa era chamada apenas de berlinda.
Na atração global, ele foi o sexto eliminado depois de enfrentar um paredão contra a participante Vanessa, que foi a vice-campeã da edição.
Atualmente, Adriano tem um canal no Youtube com mais de 228 mil inscritos, onde fala sobre política de defende o bolsonarismo, apoiadores do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL).
Atos golpistas
No dia 08 de janeiro, bolsonaristas invadiram o Congresso em Brasília. O grupo de extremistas, que marchava pela Esplanada dos Ministérios, enfrentou os bloqueios policiais e invadiu o prédio do Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subiram a rampa que dá acesso ao prédio e depredaram tudo no local.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste domingo intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano após a invasão e depredação por bolsonaristas extremistas das sedes dos Três Poderes da República, e culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro por ter estimulado os atos de vandalismo.