Patrícia Lucchesi, que ficou muito conhecida nos anos 80 por estrelar o comercial ‘Meu Primeiro Sutiã’, atualmente exercendo a profissão de psicóloga, Lucchesi disse em entrevista à revista Quem que precisou a cancelar as palestras que dava antes da pandemia do novo coronavírus e, com isso, está enfrentando dificuldade financeiras.

“Estou batalhando para pagar supermercado. Não sou rica como algumas pessoas acreditam e me encontro em uma situação difícil, não é de hoje. Batalho muito, estudo muito, tenho carreira artística bonita e reconhecida, faço palestras há mais de um ano e doei o meu trabalho. Porém não tenho mais condições de fazer isso”, desabafou.

Ela continuou o relato: “Sigo trabalhando com orientação, fazendo alguns atendimentos online, mas não são suficientes para cobrirem os gastos. Com a profissão de psicóloga não dá para ser rica. As pessoas pensam: ‘Ah! Você também é atriz’. Nem como atriz se fica rica aqui no Brasil. Tudo o que eu fiz foi amparado no amor e nunca para ficar rica”.

Longe da TV há mais de dez anos, além do comercial, Patrícia também ficou conhecida na telinha por trabalhos em novelas como Grande, Era uma Vez, o seriado Sandy & Junior, A Turma do Didi, entre outros projetos artísticos.

Para o veículo, ela ainda disse que estudou Psicologia para entender melhor as necessidades do filho Mateus, que é autista. Abandonada pelo pai do menino após o diagnóstico, ela teve que arcar com tudo sozinha. “Tive e tenho uma carreira artística muito linda e maravilhosa. Sou muito grata. Mas dei um tempo nela e não me arrependo, porque fui atrás de um outro grande sonho que era estudar. Sou uma pessoa muito feliz e realizada. O autismo não é fim de uma historia. É um recomeço. Posso dizer que o Mateus me salvou, motivando a minha caminhada para uma vida mais saudável, de estudos e dedicação”, disse Patrícia Lucchesi.

“O pai do meu filho foi embora logo após o diagnóstico. Foi estipulada uma pensão, ele assinou, mas só pagou uma vez e nunca mais. Nem sei aonde ele está. Conto com ajuda da minha família. Mas, na quarentena, cortei muita coisa e não tem como ser diferente neste momento. Todo mundo está reduzindo os custos. Só não dá para cortar a medicação super cara do meu filho. Isso é essencial”, concluiu.