Dos domingos na TV Globo à carreira de empreendedora, Cláudia Cruz tem trabalhado como proprietária de uma loja de orquídeas no Rio de Janeiro. Esposa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, a jornalista já foi âncora do Fantástico, dominical da emissora global. Depois de sua carreira na televisão, Claudia chegou a ser condenada pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas em investigações da Operação Lava-Jato.

Formada em jornalismo, a empresária apresentou o “Bom Dia Rio”, entre 1989 e 1991, o “Jornal Hoje”, entre 1991 e 1999, e edições do “Globo Comunidade”, “Jornal da Globo” e “Fantástico”. Atualmente, ela é proprietária da loja de arranjos florais Maison de L’Orchidée, que comercializa orquídeas permanentes de toque real. A loja fica no Village Mall, na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro.

Ao site “Lu Lacerda”, Claudia contou que a empresa nasceu nove meses após a ideia inicial: “Fui comprar umas orquídeas para minha casa. Achando tudo muito caro, resolvi montar uns arranjos. Meu marido [Eduardo Cunha] achou o máximo e sugeriu-me fazer disso um negócio. Na hora, fiquei muito assustada, mas, na mesma semana, procurei um nome, patenteei, selecionei espécies de orquídeas, portadores, cursos no Rio e em São Paulo. A loja nasceu nove meses depois.”

Condenada na Lava-Jato

Claudia se tornou ré, em 2016, da Operação Lava-Jato, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. De acordo com a operação, contas ligadas aos cartões de crédito da agora empresária recebiam propina direcionada a seu marido.

Apesar de ter sido absolvida no ano seguinte, a jornalista foi condenada em 2ª instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo crime de evasão de divisas, com pena de dois anos e seis meses de prisão. A pena, entretanto, foi substituída por punições alternativas.