A modelo Gisele Bündchen já foi convidada diversas vezes para as festas de Sean ‘Diddy’ Combs, rapper preso nos Estados Unidos sob acusações de tráfico sexual, agressão e associação criminosa – a advogada do rapper nega todas as acusações (veja abaixo).

Os convites feitos por Diddy a Gisele Bündchen foram mencionados por Monica Monteiro, ex-agente de Gisele, durante uma entrevista ao F5 em março. À época, Monica foi questionada sobre quais foram os famosos que já “deram em cima” da modelo. A ex-agente, então, citou “investidas” de Puff Daddy, como Diddy também é conhecido.

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Monica, porém, disse que Gisele nunca aceitou os convites. “Ele vinha convidando a Gisele para ir em balada depois dos desfiles direto. E nós não éramos de balada. Aí, ele pegava, chegava, jogava charme e falava: ‘Ah, eu quero que você vá na festa tal, em tal lugar, aparece lá’. Onde ela ia, era esse rebuliço”, afirmou.

A ex-agente não chegou a esclarecer se os convites eram para as ‘Festas do Branco’, frequentadas por diversas celebridades, ou para as ‘freak-offs’, as maratonas sexuais promovidas pelo rapper. Ele costumava gravar esses encontros, usando os vídeos como forma de impedir que os participantes falassem sobre ou fizessem denúncias contra ele.

Entenda o caso

Diddy está sendo acusado pelo governo dos Estados Unidos de diversos crimes sexuais ao longo das últimas três décadas. A promotoria federal o acusa ainda de tráfico sexual e extorsão, além de ser o comandante de uma organização criminosa desde 2008, em que ele não só agride como também trafica mulheres.

Considerado um magnata do hip-hop, Diddy é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Ele é rapper, produtor musical e empresário, e teve grande influência no estrelato de artistas como Usher, Mary J. Blige, Mariah Carey e The Notorious B.I.G.

O círculo social de Diddy é badalado, tendo sido associado ao longo dos anos a várias figuras poderosas da indústria, como Jay-Z, Beyoncé, Ashton Kutcher, Naomi Campbell e Leonardo DiCaprio. Na acusação criminal, o governo americano cita que o rapper organizava festas regadas a álcool e drogas em hotéis de luxo, que duravam dias. Apelidadas de ‘freak-offs’, as festas, descritas como “maratonas sexuais”, eram frequentadas por diversas celebridades do meio no início dos anos 2000.

A advogada do rapper, Erica Wolff, concedeu uma entrevista ao TMZ em que nega todas as acusações, incluindo as que envolvem menores de idade, dizendo que as alegações são “falsas” e “difamatórias”. Na última terça, 1º, foi divulgado que Diddy é acusado de crimes sexuais por 120 pessoas.