SÃO PAULO, 30 SET (ANSA) – O advogado Frederick Wassef, que já representou o presidente Jair Bolsonaro e seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, virou réu por peculato e lavagem de dinheiro nesta quarta-feira(30), após a Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF).   

O inquérito faz parte da Operação Esquema S, um desdobramento da Lava jato, que investiga desvios na Fecomércio-RJ.   

Além de Wassef, a juíza federal substituta Caroline Vieira Figueiredo acolheu a denúncia contra Orlando Diniz, ex-presidente do Sesc-RJ, o deputado Marcelo Cazzo e as advogadas Marcia Zampiron e Luiza Nagib Eluf.   

O ex-advogado do presidente é acusado de envolvimento em um esquema responsável por desviar R$ 4,6 milhões das seções fluminenses do Sesc, do Senac e da Fecomércio. Segundo os investigadores, foram encontradas movimentações suspeitas nas contas do escritório dele entre dezembro de 2016 e maio de 2017.   

Wassef e advogada Márcia Zampiron, mulher de Ivan Guimarães, teriam recebido recursos desviados do Sistema S por meio do escritório da advogada Eluf. Do valor total, ele teria ficado com R$2,68 milhões.   

Os investigadores querem saber se o dinheiro foi empregado para alguma atividade concreta ou apenas para o interesse exclusivo de Orlando Diniz, como, por exemplo, perseguição de adversários pessoais. (ANSA)

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias