Sensação da Copa América com o Brasil, o atacante Everton afirma ter mudado de vida graças às atuações no torneio e sonha em conquistar o título continental em casa.
“Minha vida profissional, pessoal também, tem mudado, com reconhecimento, não só nacionalmente, mas do mundo todo. Procuro sempre desfrutar desse momento, um momento muito especial na carreira”, declarou o jogador de 23 anos nesta quinta-feira na Granja Comary, em Teresópolis, onde a Seleção se prepara para enfrentar o Peru na final de domingo.
Everton admitiu se divertir com o fato de seu apelido, “Cebolinha”, ter sido traduzido em diversas línguas após o protagonismo que ganhou na Copa América.
“Acho legal, é algo inusitado. Até minha esposa me chama de Cebolinha, menos quando ela está brava. Aí é Everton”, brincou.
O atacante do Grêmio, um dos únicos três jogadores convocados por Tite para a Copa América a atuarem no Brasil, balançou as redes duas vezes no torneio.
Substituto nas duas primeiras partidas da Seleção, Everton ganhou a titularidade justamente contra o Peru, na goleada por 5 a 0 do Brasil na última partida da fase de grupos.
Para Cebolinha, a vitória sobre o Chile (3-0) nas semifinais pode influenciar positivamente os peruanos para enfrentar o Brasil na decisão.
“Principalmente na maneira de jogar. Assistindo ao jogo de ontem, avaliando, é um time que tocou bastante a bola, posse de bola, e foi bem efetivo no ataque. Na chance que eles tiveram, fizeram os gols”, analisou.
Em uma Copa América muito defensiva, na qual 12 jogadores estão empatados na artilharia com apenas dois gols, assim como ele, Everton promete continuar fiel ao seu estilo driblador em campo.
“O futebol mundial se apegou muito ao estilo europeu, que foge da caraterística do jogador brasileiro, que é o drible, o um contra um. Mas tenho tentado trazer isso, que é algo que faço desde pequeno. Está no DNA do futebol brasileiro”, concluiu.
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