Os espectadores poderão retornar aos eventos esportivos nas áreas de baixo risco de coronavírus na Inglaterra a partir de 2 de dezembro, quando termina o segundo lockdown, anunciou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson nesta segunda-feira.

Em partes do país onde as infecções são baixas (nível de alerta 1 em um sistema de 3), o número de espectadores será limitado a 4.000 ou metade da capacidade do estádio, se for menor, para eventos ao ar livre, informou o governo.

Em áreas sob nível de alerta 2, a capacidade será limitada a 2.000 pessoas ou metade da capacidade se for um número menor.

Em ambas as áreas, os espectadores não podem exceder 1.000 pessoas em competições realizadas em ambientes fechados.

No entanto, nas partes do país que permanecem no nível “muito alto” de alerta, continuará sendo vetado receber público uma vez que o lockdown termina na quarta-feira da próxima semana, disse ele.

Nesta quinta-feira, as autoridades vão determinará em qual dos três níveis cada região da Inglaterra está situada com base nos últimos dados de contágio disponíveis.

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Antes do lockdown, a maior parte do país, incluindo Londres, estava em nível de alerta 2.

Mas três dos maiores clubes da Premier League – Liverpool, Manchester United e Manchester City – estavam nas zonas de risco “muito alto” e resta saber se eles poderão receber espectadores depois do dia 2 de dezembro.

– Sem cerveja nem comida –

O governo afirmou ainda que a entrada será limitada aos torcedores locais para evitar a movimentação de espectadores pelo país.

O esporte britânico até agora teve alguns eventos-piloto com torcedores, como uma partida em que o Brighton recebeu o Chelsea antes do início da Premier League nesta temporada.

No entanto, as ligas de futebol e rúgbi e os hipódromos da Inglaterra não haviam recebido público desde o primeiro confinamento contra o coronavírus, que começou em março.

O rúgbi e as corridas de cavalos estão entre os esportes que receberam ajuda financeira do governo na semana passada, mas não o futebol, pois se considerou, devido ao seu alto faturamento em tempos normais, que tem recursos para seguir em frente por conta própria.

Agora, os clubes da segunda divisão aguardam um pacote de resgate da rica Premier League.

Embora o retorno dos torcedores seja bem-vindo, muitos pequenos clubes de futebol podem achar que é financeiramente inviável trabalhar com limite de público.

“Não teríamos permissão para abrir quiosques para vender cerveja, comida ou souvenirs, então os custos vão subir” para receber um público sem a receita que isso traz, disse David Sharpe, presidente do Mansfield Town.

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