O presidente Donald Trump vai precisar mais uma vez do apoio dos evangélicos para vencer as eleições de 3 de novembro e ser reeleito. Em 2016, ele conseguiu o apoio de 81% deste grupo religioso. As informações são do UOL.

Os evangélicos começaram a entrar na cena política dos Estados Unidos em 1973 como reação à legalização do aborto. Já a união com os republicanos aconteceu em 1980, quando o presidente Ronald Reagan foi eleito com o apoio de quase 60% dos eleitores evangélicos brancos.

A união deste grupo com Trump é visto com estranhamento, já que o presidente dos EUA é conhecido por acusações de traição no casamento, pela forma obscena como trata as mulheres e agressiva com os imigrantes.

Segundo Sarah Posner, autora do recente livro Profano: Por que Evangélicos Brancos Rezam no Altar de Donald Trump, o apoio a Trump é explicado pela ansiedade com as mudanças culturais que o país viveu ultimamente. “Eles o veem não necessariamente como um cristão como eles, mas como um líder improvável que Deus ungiu para salvar a América”, disse.

Além disso, o presidente tem um vice-presidente e vários integrantes do gabinete que são evangélicos. Sua campanha tenta atrair também eleitores do grupo religioso que sejam negros e latinos e que podem ser mais inclinados a votar no candidato democrata, Joe Biden.

“A participação eleitoral dos evangélicos brancos será muito importante para Trump: ele precisa que eles saiam em grande número para votar. Caso contrário será muito mais difícil para ele vencer”, disse Posner.