07/05/2024 - 9:18
A peruana María Teresa Benito Orihuela, de 66 anos, morreu no dia 3 de maio após ter a ventilação mecânica retirada, o equipamento a manteve viva por seis anos. A Justiça havia reconhecido o direito de ela rejeitar o tratamento, no dia 1° de fevereiro, mas médicos do hospital EsSalud se negaram a cumprir a determinação.
Um médico ligado ao hospital concordou em fazer o procedimento, composto pela aplicação de uma sedição e desligamento do aparelho.
Antes, doze médicos do EsSalud tinham se recusado a realizar a eutanasia. Por conta disso, a Justiça deu o prazo de 15 dias para que a determinação fosse cumprida. Caso contrário, o hospital seria punido por desacato.
A advogada Josefina Miró Quesada, que representa a paciente, disse que a resposta do hospital era “insólita” pois havia “um protocolo para cumprir a decisão judicial, nem existe a possibilidade de uma responsabilidade penal ao profissional que aceite o procedimento”.
Maria Teresa Benito Orihuela sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica em estágio avançado. Trata-se de uma doença degenerativa que não tem cura.