O desemprego na Eurozona permaneceu estável no mês de abril, com 10,2% da população ativa sem emprego, de acordo com a primeira estimativa da agência europeia de estatísticas Eurostat.

Ao mesmo tempo, a agência também anunciou a primeira estimativa da inflação em maio, que registrou uma leve melhora na comparação com abril, mas permaneceu no campo negativo, -0,1%.

Nos dois casos, as estimativas estão dentro das previsões dos analistas.

O índice de desemprego não registra mudanças em relação a março. Em fevereiro, o desemprego afetava 10,4% da população ativa do bloco econômico.

Por país, as disparidades são grandes. República Tcheca e Alemanha registraram as menores taxas (4,1% e 4,2%), enquanto Grécia e Espanha continuam com os maiores índices (24,2% na Grécia para fevereiro, últimos dados disponíveis, e 20,1% para a Espanha).

O desemprego de 10,2% para os 19 países da zona do euro representa 16,42 milhões de pessoas. Em abril de 2015 o índice chegava a 11%, ou seja, 17,729 milhões de pessoas.

No conjunto da União Europeia (UE) de 28 países, o desempregou caiu um décimo, a 8,7%, o que representa 21,224 milhões de pessoas.

No que diz respeito à inflação, de acordo com a Eurostat, os preços da energia, embora um pouco melhores, continuaram afetando o índice geral.

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