ROMA, 21 AGO (ANSA) – Os líderes europeus estão discutindo uma garantia de segurança para a Ucrânia, promovida pela premiê da Itália, Giorgia Meloni, que comprometeria os países aliados de Kiev a decidir dentro de 24 horas sobre um possível apoio militar no caso de um novo ataque por parte da Rússia.
A informação é da agência Bloomberg, que destaca que a proposta equivale a uma cláusula de defesa coletiva mais leve que o artigo 5 da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que determina que uma agressão a um Estado-membro é uma agressão a todos.
Essa garantia não prevê a efetiva adesão da Ucrânia à Otan e é apenas uma das opções em discussão, enquanto os líderes europeus tentam aproveitar a abertura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aceitou apoiar as salvaguardas de segurança para Kiev.
Ainda segundo a Bloomberg, um eventual apoio militar à Ucrânia incluiria um fornecimento de suporte defensivo rápido e duradouro, assistência econômica, fortalecimento do Exército ucraniano e a imposição de sanções contra a Rússia.
Não está claro, de acordo com a agência, se o plano comportaria o envio de tropas de países europeus a Kiev, hipótese que é rechaçada por Moscou.
A Ucrânia já indicou que precisa de garantias de segurança robustas para assinar um acordo de paz, de modo a dissuadir a Rússia de novos ataques no futuro. (ANSA).