Com o final da série B do Brasileirão, o estado do Pará está divido entre tristeza e euforia. O Remo vai jogar a primeira divisão em 2026, já o histórico rival Paysandu foi rebaixado para a terceira divisão do futebol nacional.
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Na noite deste domingo, 23, as ruas de Belém foram tomadas pelas comemorações azulinas. O jogo do acesso do Remo foi contou com uma dose extra de drama. Isso porque a equipe paraense chegou a estar perdendo por 1 a 0. Porém, conseguiu a virada e venceu por 3 a 1, garantindo os três pontos contra o Goiás, que também estava na disputa por uma vaga na Série A, e consequentemente o acesso.
No entanto, para que o acesso se se concretizasse não bastava que o Remo fizesse sua parte, precisava torcer também para um tropeço da Chapecoense ou do Criciúma, aumentando ainda mais a tensão no Mangueirão. Porém, era dia do torcedor sorrir, e o tropeço aconteceu. A Chape venceu o seu duelo, mas o Criciúma tropeçou no Cuiabá fora de casa e deu adeus a qualquer chance de acesso.
Assim, após 31 anos de espera, o Remo volta à elite. Os demais que subiram foram Coritiba (68 pontos e campeão da Série B), Athletico-PR (65) e Chapecoense, com os mesmos 62 pontos do Remo, mas à frente no número de vitórias. Criciúma (61), Goiás (61) e Novorizontino (60) bateram na trave, mas não conseguiram garantir a promoção.
Contraste com o Rival
Na contramão do Remo, os torcedores do Paysandu amargam um rebaixamento dolorido, e ainda como lanterna da competição. Com apenas 28 pontos em 38 jogos, o time bicolor terminou 14 pontos atrás do primeiro time fora da zona do rebaixamento, o Botafogo-SP.
A rivalidade entre Paysandu e Remo é considerada uma das maiores do Brasil. Ambas torcidas dividem o histórico estádio do Mangueirão, com capacidade para mais de 53 mil pessoas, e protagonizam o lendário clássico conhecido como RE-PA.