Os Estados Unidos se negam a reconhecer a legitimidade do governo de Nicolás Maduro, que nesta quinta-feira tomou posse para um segundo mandato, e prometeram aumentar a pressão sobre o presidente venezuelano, de acordo com o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton.

“Os Estados Unidos não reconhecem a posse ilegítima da ditadura de Maduro. Continuaremos aumentando a pressão sobre o regime corrupto, apoiando a democrática Assembleia Nacional (Parlamento) e cobrando democracia e liberdade na Venezuela”, escreveu Bolton no Twitter.

Maduro, que venceu as eleições de 20 de maio boicotadas pela oposição, inicia um novo mandato de seis anos à frente do país.

A União Europeia e os países do Grupo Lima, que inclui desde 2017 países latino-americanos e o Canadá, também anunciaram que não reconhecerão o segundo mandato do presidente venezuelano.

Washington já anunciou novas sanções financeiras contra personalidades e empresas na Venezuela.

O presidente venezuelano, de 56 anos, foi investido perante o Tribunal Supremo Eleitoral (TSJ) e não perante o Parlamento, a única instituição nas mãos da oposição.

Quase em paralelo, em Washington, a Organização dos Estados Americanos (OEA) realiza uma sessão extraordinária sobre a situação no país sul-americano.