Os Estados Unidos mostraram nesta terça-feira (1) a sua preocupação pelas “informações críveis” que indicam que houve “assédio, intimidação e violência” nas semanas anteriores às eleições parlamentares de domingo em Bangladesh.
O Departamento de Estado americano pediu à Comissão Eleitoral de Bangladesh que “trabalhe de forma construtiva com todas as partes para abordar as denúncias de irregularidades”.
O partido da primeira-ministra, Sheikh Hasina, e seus aliados conquistaram uma vitória esmagadora nas eleições de domingo. Mas a oposição, que apenas conseguiu seis dos 300 assentos no Parlamento, assegurou que as eleições foram fraudadas e pediu, sem sucesso, a sua repetição.
O dia da eleição foi marcado por tumultos nos quais pelo menos 17 pessoas morreram.
O Departamento de Estado americano parabenizou, no entanto, “as dezenas de milhões de bengaleses que votaram” e garantiu que Washington “continua totalmente comprometido com o futuro de Bangladesh e seu desenvolvimento democrático”.
“Os Estados Unidos são o maior investidor estrangeiro em Bangladesh, o maior mercado único para as exportações bengalis e lar de uma ampla comunidade de americanos de origem bengali”, lembrou.