Os Estados Unidos revelaram, nesta terça-feira (25), sanções contra quase 50 indivíduos e empresas que, segundo o país, faziam parte de uma rede de “bancos paralelos” que movimentou bilhões de dólares para as Forças Armadas do Irã.

As sanções têm como alvo uma rede de casas de câmbio iranianas e empresas estrangeiras que permitiram que o Ministério da Defesa do Irã e a Guarda Revolucionária Islâmica ocultassem receitas geradas no exterior, informou o Departamento do Tesouro em um comunicado.

As receitas foram usadas para adquirir e desenvolver sistemas avançados de armas, como veículos aéreos não tripulados, e para financiar representantes regionais, incluindo os rebeldes huthis do Iêmen, disse o Tesouro.

“Os Estados Unidos estão tomando medidas contra um vasto sistema bancário paralelo usado pelos militares do Irã para lavar bilhões de dólares em lucros do petróleo e outros produtos ilícitos”, disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo, em um comunicado.

“Sancionamos centenas de alvos envolvidos nas atividades ilícitas relacionadas ao petróleo e à petroquímica do Irã desde que o presidente Biden assumiu o cargo, e continuaremos a perseguir aqueles que buscam financiar as atividades terroristas desestabilizadoras do Irã”, acrescentou.

As sanções reveladas na terça-feira afetam empresas e indivíduos em todo o mundo, incluindo Irã, Turquia, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos (EAU) e as minúsculas Ilhas Marshall, que têm um acordo de defesa e segurança com os EUA.

da/bgs/db/mar/dd/aa