Estados Unidos sancionou, nesta terça-feira (22), cinco políticos da Venezuela, acusando-os de colaborar com o governo de Nicolás Maduro para “arruinar a democracia” no país sul-americano, em uma nova medida de pressão contra Caracas.

Miguel Antonio José Ponente Parra, Guillermo Antonio Luces Osorio, José Bernabé Gutiérrez Parra, Chaim José Bucaran Paraguan e Williams José Benavides Rondón foram incluídos na lista negativa do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), disse o Tesouro.

Com isso, todos os seus bens e ativos sob jurisdição dos Estados Unidos ficarão bloqueados e eles serão proibidos de realizar qualquer transação com indivíduos e entidades americanas.

“Essas pessoas (…) agiram como parte de um esquema maior para manipular as eleições parlamentares” de 6 de dezembro “ao colocar o controle dos partidos de oposição venezuelanos nas mãos de políticos associados ao regime de Nicolás Maduro, arruinando qualquer questionamento opositor credível”, disse o Tesouro em um comunicado.

O governo americano, que não reconhece o segundo mandato de Maduro iniciado em 2019 por considerá-lo resultado de eleições “fraudulentas”, também classifica como “fraude” a votação parlamentar convocada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Washington, que impôs várias sanções para forçar uma mudança de governo na Venezuela, pressiona pela saída do poder de Maduro, para a realização de novas eleições “livres e justas”.